Foz do Iguaçu oferece mais 70 vagas em CMEIS
sexta-feira, 13 de setembro de 2013A ação civil pública que determina que o município de Foz do Iguaçu deve oferecer, até o fim do ano, 500 novas vagas em CMEIs começa a ser cumprida na próxima semana. O CMEI Amina Barakat, no Jardim Itaipu, que esteve fechado durante dois anos, foi reformado e vai começar o atendimento na segunda-feira (16). A unidade tem capacidade para atender 70 crianças . As matrículas foram realizadas nas duas últimas semanas. A reabertura da creche era uma reivindicação antiga daquela comunidade que foi acolhida pela atual administração.
Segundo a diretora do Departamento de Educação Infantil, Fabiana Vilela de Araújo Moraes, “o município já tinha sido notificado dessa ação civil pública em 2011, mas nada foi feito. Vamos resolver esse problema em nossa gestão, para isso, além do CMEI Amina Barakat, deveremos inaugurar três novas creches, cada uma com capacidade para duzentas crianças”, informou Fabiana.
Os CMEIs Bárbara Januário, no Morumbi I, será o próximo a entrar em funcionamento. Funcionando em uma casa alugada, o centro ganhou um novo prédio, que vai dobrar a capacidade de alunos. Que passará de cem para duzentos. Também já estão quase concluídos os CMEIs do Bubas, na região do bairro Porto Meira e do Curitibano, que já estão na fase de acabamento. Os centros foram construídos com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, que além de custear a estrutura será responsável pelo mobiliário. A licitação para equipar as creches já está sendo realizada.
A justiça também está cobrando do município a oferta de outras 2.500 novas vagas até dezembro de 2014. Para isso a Secretaria da Educação está contando com a conclusão das chamadas super creches. As obras estão em andamento e a previsão de entrega é para janeiro do próximo ano. Os CMEIs Emílio de Menezes, no Morumbi I; Cecília Meireles, no Ouro Verde; Duque de Caxias, no Morumbi III e Érico Veríssimo, no Jardim São Paulo, terão capacidade para 350 alunos cada um.
Com a finalização dessas obras o município terá garantido 1.500 vagas as outras mil vagas virão com a readequação da carga horária dos alunos do pré-escolar I e pré-escolar II, que vão estudar meio período. “Hoje das cerca de seis mil crianças que atendemos, três mil estão matriculadas nessa fase escolar. O pré-escolar II, para alunos que tem cinco anos, já é ofertado em meio período e seguindo as determinações da Leis de Diretrizes e Bases – LDB, vamos aplicar essa carga horária para o pré-escolar I, cursado por alunos de quatro anos de idade. A nossa expectativa é que assim teremos praticamente mais três mil vagas”, calcula a diretora de Educação Infantil.
Para atender as determinações da justiça e ainda do próprio crescimento populacional de Foz, o município enviou no final de maio e está aguardando análise do Ministério da Educação, projetos para a construção de 12 novos CMEIs. A resposta sobre a aprovação dessas propostas deve sair até março do ano que vem. O município cede a área e faz a terraplanagem e o governo federal repassa os recursos para a obra. Cada uma dessas creches poderá atender 200 alunos.
Além da estrutura o município tem outra grande preocupação é com a qualidade do serviço oferecido nesses CMEIs, isso incluí não só uma boa infraestrutura, mas também funcionários. Já está sendo projetado para a realização ainda esse ano de um concurso público para contratação de professores de educação infantil, ensino fundamental e de educação física.
Essa preocupação se deve também a novas exigências da LDB, que a partir de 2014, será obrigatório que todas as crianças com idade a partir de 4 anos iniciem sua vida escolar. Apesar do município contar com 900 crianças na lista de espera de vagas, com essa nova determinação, muitos dos pais que não se interessaram em matricular seus filhos, esperando que eles ingressem direto no primeiro ano, deverão procurar os CMEIs. Outra situação particular de Foz do Iguaçu e que é contabilizado nos projetos da educação, é o atendimento aos filhos de brasiguaios. “Quando eles atingem a idade escolar é comum o pai seguir trabalhando no Paraguai e a mãe vir com o filho para Foz, para que ele estude. Todas essas situações estão sendo estudadas por nós, priorizando a qualidade de nosso atendimento. Temos que atender a esses públicos, mas de forma global, com boa estrutura e funcionários”, disse Fabiana.
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